Lyrics
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Cartas de amor escrevi-te eu tantas
Às tantas, aos poucos
Às tantas, aos poucos eu fui percebendo
Às tantas eu lá fui tacteando
Às cegas eu lá fui conseguindo
E às cegas eu lá fui abrindo os olhos
E nos teus olhos como espelhos partidos
Quis inventar uma outra narrativa
Até que um ai me chegou aos ouvidos
E era só eu a vogar à deriva
E um animal sempre foge do fogo
E eu mal gritei: Fogo
Mal eu gritei: Água, que morro de sede!
Achei-me encostado à parede
Gritando: Livrai-me da sede!
E o mar inteiro entrou na minha casa
E nos teus olhos inundados do mar
Eu naveguei contra a minha vontade
Mas deixa lá, que este barco a viajar
Há de chegar à gare da sua cidade
E ao desembarque a terra será mais firme
Há quem afirme, há quem assegure
Que é depois da vida
Que a gente encontra a paz prometida
Por mim, marquei-lhe encontro na vida
Marquei-lhe encontro ao fim da tempestade
Da tempestade o que se teve em comum
É aquilo que nos separa depois
E os barcos passam a ser um e um
Onde, uma vez quiseram quase ser dois
E a tempestade deixa o mar encrespado
Por isso, cuidado mesmo, muito cuidado
Que é frágil o pano
Que veste as velas do desengano
Que nos empurra em novo oceano
Frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto e não um lamento
Já disse o que sinto e agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Cartas de amor escrevi-te eu tantas
Às tantas, aos poucos
Às tantas, aos poucos eu fui percebendo
Às tantas eu lá fui tacteando
Às cegas eu lá fui conseguindo
E às cegas eu lá fui abrindo os olhos
Da tempestade o que se teve em comum
É aquilo que nos separa depois
E os barcos passam a ser um e um
Onde, uma vez quiseram quase ser dois
E a tempestade deixa o mar encrespado
Por isso, cuidado mesmo, muito cuidado
Que é frágil o pano
Que veste as velas do desengano
Que nos empurra em novo oceano
Frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto e não um lamento
Já disse o que sinto e agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?
E mudemos de assunto, sim?