Lyrics
Mic na mao, mente nas lampada, chama
(Yargh!)
Acende mais um, meu chapa, e um gole de rum nem chapa
Tenho tanta letra nem sei onde por eu me sinto o alfabeto
Eu sou um dicionário com as página aberta eu me sinto um profeta
Ai
Hoje eu sei quem sou, mas meio que a busca queimou meus cartucho
E a hora nem chegou e eu já tô bem cansado pra aproveitar o reino,
Viu doutor, assina aqui que eu vou embora, minha dor não financia sua
Hora eu não vim nem to aqui para encher a sua bola é que a verdade é
Que o senhor lucra muito meu mano com um produto que falta pros
Mano de onde eu venho, estranho que o que eu vejo é sempre escuro,
E vocês me olhando por trás do muro
Eu sei que é de vocês
Não importa o esforço e nem fala do mérito que eu plantei?
Um inquérito que eu farei para saber de onde vem a suas chances
A sua herança é bem mais que uma nuance
(A gente tem que primeiro redistribuir os pães...
Primeiro...
...Pra depois tomar os moinhos
E aí comunistas do diabo!
Os moinhos...)
Desavisados do mundo, serão lanchados no pelo, levantaremos os copos,
Mas há trabalho a fazer, contar as suas histórias pras suas crianças ver,
Como o pai delas chegou lá e sentir nojo de você
Por trás de cada história, tem um mano a escrever,
Gentilmente europeu, não diz nada pra você?
Nunca reconheceram os povos do outro lado
Nunca admitiram grandes feitos confirmados
Não quero mais ouvir isso meu mano, por favor pare
Soas como um robô pra mim mano, por favor pare
Imerso em um projeto de séculos de alguns,
Os reais beneficiados, os xoguns,
Ideologia pra poucos, eugenia pra povos,
O que eles dizem é que o sonho existe,
Mas eu não vejo
Não tô na chuva mas tomei um raio
Amanhã a enchente chega aí no seu andar
(A gente tem que primeiro redistribuir os pães...
Primeiro...
...Pra depois tomar os moinhos
E aí comunistas do diabo!
Os moinhos...)