Biografia
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Anos de atividade
1977 – 2018 (41 anos)
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Local de fundação
Wichita, Sedgwick County, Kansas, Estados Unidos
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Membros
- Aaron Brown (1991 – 1992)
- Andrew Coss (1991 – 1992)
- Ben Munkirs (1977 – 1978)
- Bryan Patrick (1999 – 2018)
- Cory Christner (2004 – 2011)
A banda de Wichita, Kansas Manilla Road é uma das bandas de heavy metal mais cult da América — talvez do mundo. Geograficamente isolada, ferozmente independente, e altamente original, o grupo raramente fazia turnês e nunca lançou nenhum álbum por uma gravadora grande, mas de qualquer forma conseguiu durar por mais de duas décadas.
O vocalista e guitarrista Mark Shelton se envolveu em inúmeras bandas amadoras durante os anos 70, tocando jazz e country antes de acabar numa banda de rock chamada Embryo, e depois fundando o Manilla Road em 1979 com o baixista Scott Parks e o baterista Rick Fisher. Relutantes a esperar as gravadoras virem descobrir eles em Wichita, o desembaraçado trio gravou seu primero álbum, "Invasion", mais tarde naquele ano, e então lançou-o pela sua própria Roadster Records. Outro álbum, chamado "The Dreams Of Eschaton", foi finalizado e foi para a estante porque os membros da banda não estavam contentes com o resultado, mas eles tentaram novamente e chegaram devidamente ao LP simplesmente entitulado "Metal", de 1982.
Porém, apesar de títulos tão indicativos, os primeiros trabalhos do Manilla Road na verdade abordavam tudo desde progressive rock até space rock e um franco hard rock, e não foi antes do divisor de águas "Crystal Logic", de 1983, que suas inclinações metálicas realmente tomaram conta. Unindo algumas habilidades vagarosas de hard rock e uma propensão a letras épicas e fantásticas com as recentes inovações estéticas do NWOBHM, o "Crystal Logic" ostentava uma qualidade de som melhorada, e introduziu o Manilla Road a uma base de fãs de heavy metal maior (especialmente além das fronteiras da América), e sinalizou o começo de sua era de ouro. Isto seria marcado pelos trabalhos subseqüentes verdadeiramente triunfantes como "Open The Gates" (1985), "The Deluge", e, em menor grau, "Mystification" (1987) — todos lançados pela independente francesa Black Dragon Records e contando com a bateria mais agressiva, inventiva e mais correspondente com o thrash do novo membro Randy Foxe.
Lançado em 1987, "Live Roadkill" precedeu um par de menos memoráveis mas ainda ocasionalmente inspirados trabalhos, "Out Of The Abyss", de 1988, um álbum thrash e obcecado por H. P. Lovecraft, e o desarticulado e conveninetemente batizado "The Courts Of Chaos", de 1990. Isso provou ser o ato final da formação "clássica" do Manilla Road, já que Parks e Foxe não tinham mais voz, e Shelton já havia se queimado sozinho. Procurando começar de novo, Shelton deu fim ao nome Manilla Road e recrutou o baixista/tecladista/vocalista Aaron Brown e o baterista/vocalista Andrew Cross para colaborar em um novo projeto. Muito mais elétrico e progressivo por natureza, "The Circus Maximus", de 1992, pretendia servir tanto como nome da nova banda e do álbum, mas na hora de prensar os discos a Black Dragon maldosamente estampou o álbum com o nome Manilla Road na capa para garantir vendas maiores.
Nada feliz com este ato enganador, Shelton, desiludido, desapareceu de vista por alguns anos, mas finalmente ressurgiu com um Manilla Road reformado (contando com o baixista Mark Anderson e o baterista Scott Peters) para o "Atlantis Rising", de 2001, e "Spiral Castle", de 2002 (contando com Bryan Patrick como segundo vocalista). Mais tarde naquele ano, o há muito perdido segundo álbum do Manilla Road foi lançado oficialmente como "Mark Of The Beast", e notícias recentes sugerem que Mark Shelton pretende se aposentar logo.
- Eduardo Rivadavia, All Music Guide
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