Biografia
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Anos de atividade
1974 – 1984 (10 anos)
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Local de fundação
Chesterfield, Derbyshire, England, Reino Unido
A história do Witchfynde começa á partir do ano de 1975 em Mansfield (Inglaterra), quando o baterista Gra Scoresby vê Montalo tocando guitarra em uma banda formada por amigos de escola.
Imediatamente os dois se juntam e formam o Witchfynde, - nome sujerido pelo Montalo. A ideia era formar uma banda de Heavy Metal abrangendo temas do ocultismo.
Após várias formações a banda se estabiliza com Steve Bridges no vocal e Andro Coulton no baixo.
A primeira apresentação oficial foi como banda de abertura para Robertson/Gorhan - line-up do Thin Lizzy na época, no Derby College. Inicialmente a banda tocava covers e algumas músicas próprias e assim trabalhando duro para se destacar na fervorosa cena musical que nascia na época, pois o Witchfyde é uma das pioneiras do movimento chamado New Wave of Britsh Heavy Metal (NWOBHM).
As constantes apresentações nos anos 70 fez com que a banda se financiace e em 1980 gravam o aclamado álbum "Give 'em Hell", lançado pela gravadora Rondelet Records e gravado no mesmo estudio que o Def Leppard gravou o lendário EP "Getcha Rocks Off", - Fairview in Hull.
A banda chegou a lançar em single sob o nome "Give 'em Hell" em 1979 mas com o sucesso de vendas e publico, decidiram lançar com este mesmo nome em álbum, também.
Com o sucesso do debut, o Witchfynde tem uma grande esperiencia saindo em turnê com o Def Leppard e seguiu abrindo para mais grupos, como Iron Maiden, Mötorhead, Girlschol, Saxon, entre outras… E também fazendo alguns shows como headliner pela Inglaterra.
Este clássico foi relançado em CD somente em 2004 pela Lemon Recordings com três músicas de bonus. Elas são: "The Devil's Gallop", "Tetelestai" e "Wake Up Screaming".
O segundo álbum "Stagefright" lançado no final de 1980, também gravado no estudo Fairview in Hull, leva a banda a um patamar mais alto, em questão de técnina e esperiencia. Deste álbum é tirado o single "In the Stars" e também marca a entrada do baixista Pete Surgey no lugar do Andro Coulton (Andro formou uma carreira solo em 2002 e lançou o álbum Dragonhead em 2006). O álbum foi relançado via Charry Red/Lemon Recordings em 2005.
No começo dos anos 80 começa os problemas para a banda, tendo contendas com a gravadora Rodelet Records e com o vocalista.
Assim, em 1983 Steve Bridges é subtituído pelo Luther Beltz e gravam o terceiro álbum da carreira, - o "Cloak and Danger", lançado pela Maunsoleum Records, gravado no Pineaple Studios em Londres e produzido por Phil Chilton.
"Cloak and Danger" foi relançado em 2000 pela Witchfynde Music.
Ainda em 1983, é tirado o single "I'd Rather Go Wild", lançado pela Expulsion Records, gravadora no qual chegou a lançar o "Cloak and Danger" antes da Maunsoleum mas com uma tiragem muito escassa.
Não perdendo tempo, o grupo grava em 1984 o "Lords of Sin", também lançado pela Maunsoleum Records. As primeiras 10.000 cópias acompanhavam o EP ao vivo "Anthems". Talvez esse seja o disco que continha a arte gráfica da capa a mais aterrorizadora de toda discografia da banda. Álbum no qual também marca a entrada do baixista Edd Wolfe. Mas no single "Conspiracy" lançado neste mesmo ano, ainda contava com o Pete Surgey.
Muitos anos de turbulencia se passaram para a banda, tendo membros se desiludindo da música mesmo com a boa notariedade do Witchfynde mas com a pouca promoção das gravadoras… Issa leva a banda a parar as atividades e se envolverem em outros projetos paralelos.
Somente em 1996 o nome Witchfynde dá as caras de novo, com um lançamento da gravadora Britsh Steel em formato de compilação, chamado "The Best of Witchfynde".
Uma nova versão da coletanea foi relançada em 2007.
Mesmo com este lançamento, a banda própriamente dita não dá sinal de vida.
Por volta do Halloween de 1999, Montalo, Gra e Luther relembram os primeiros 15 anos de banda e cogitam a possibilidade de quebrarem o silencio e retornarem ás atividades. Até porque com o lançamento do "The Best Of" acordaram os antigos e ganharam novos fãs pela internet e imploravam pelo retorno da banda.
Foi dito e feito! Mas de uma forma inusitada. O até então vocalista Luther Beltz recruta alguns musicos locais e gravam uma demo de três músicas em 2000 e logo em seguida gravam o álbum "The Awakening" em 2001, lançado pela Demolition Records. O confuso era que a banda vinha com o nome de "Wytchfynde" (com "y" no lugar de "i"). O fato era que se tratava de outra banda, descaradamente nomeada pelo Luther.
No entando, o verdadeiro Witchfynde traz o vocalista Harry Harrison e gravam o "The Witching Hour" em 2001, lançado pela legendaria gravadora Neat Records. Tal álbum tráz antigos clássicos regravados pela nova formação entre composições novas.
O disco levou a banda fazer apresentações na Ameria do Norte, Holanda, Suécia e Alemanha.
Após quase 10 anos de hiáto novamente, o Witchfynde retorna com mais um petardo calcado no Heavy Metal tradicional e temáticas sombrias, chamado "Play It to Death", gravando em 2008 e lançado novamente pela Neat Records. O CD também foi disponibilizado pela Charry Red Records para download.
No final de 2008, devido a problemas de saúde de Harry e outros compromissos, acaba saindo e dando lugar para o retorno de Lutther Beltz, que completou as turnês de divulgação do "Play It to Death" marcando datas em alguns lugares da Inglaterra.
E assim, os veteranos ingleses continuam em atividades e com algumas datas marcadas ao redor da Europa, propagando o verdadeiro Heavy Metal britanico, como somente os clássicos sabem fazer!
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